Há uns tempos atrás tive um sonho muito triste. Perdia-te! Acabei por não te contar...talvez não me tenha lembrado de o fazer ou talvez não te quisesse mostrar a minha tristeza perante essa terrível hipótese. Esta noite o sonho voltou. Acordei desolada. A ideia de não te ter ao pé de mim, a todos os momentos, deixa-me perturbada. O teu cheiro, o teu abraço, o teu toque, o teu amor, o teu sorriso, os teus mimos são agora a minha casa. Não me imagino já sem eles!
A semelhança do que já te contei muitas vezes, o teu aparecimento na minha vida veio mudar muita coisa, és uma espécie de anjo que me segurou e me fez não desistir de uma coisa muito importante: de mim! E é graças a ti que sorrio todos os dias.
A verdade é que nem todos os dias são cor-de-rosa, nem todos os dias há sorrisos, nem todos os dias nos sentimos felizes...mas nunca viramos as costas um ao outro. Orgulho-me disso! Nunca fui dormir zangada contigo. Já perdoamos defeitos, erros e atitudes um do outro. É assim que se contrói boas relações. Eu não sou perfeita e tu também não o és, por exemplo: és sportinguista. A aceitação dos defeitos faz parte e assim: eu perdoo-te a falta de bom gosto futebolistico e tu perdoas-me o facto de ainda (ainda) não saber cozinhar!
Assim, promete-me que: Ficas comigo para sempre, tá? Tomas cuidado contigo? E ficas comigo, mesmo que um dia nos casemos e tenhamos que recorrer a comida take-away, durante algum tempo?
Amo-te meu pipoca
